quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Amor sem pseudônimos




A distância não é traiçoeira.
É tão agradável conhecer alguém pela linguagem.
(E não venham com o: literalmente)
Tão íntimo entregar-se através das palavras.
A falta de cor também é considerável.
O exagero nas articulações, adjetivos, sarcasmos, pretextos...
O desejo virtual desenha a esperança .


Faz aumentar a familiaridade.
Diminui os receios, os medos, o rubor nas maçãs do rosto.
É um forte aliado da timidez.
Atrás da tela, surge a vontade do amar e ser amado.
Tem o poder de suavizar as aflições.

A Troca de cordialidades.
Brincadeiras de perguntas e respostas.
Músicas como recados.
O julgamento não é feito pelo estereótipo, mas pelo tom da conversa.
O bom humor.
A Imaginação!
Muitos podem achar que é loucura esse meio.
Eu vejo como amizade, amor.

Essa lenta sedução.
Amor à moda antiga.
Abram alas pra educação.
Eu falo, você responde.
Exceto nos chats. (risos)

Esquecer de dormir pra falar com você
Ter a capacidade de ser sincera sem parecer ridícula.
Uma distração, espelho do meu interior
Tenho vontade de escrever depois disso...
Conhecer você. Me reconhecer.
Ler as letras.
Ouvir a voz
E aquele abraço...