quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Elipse

Imagem : cren

Ordenado está. Não existe paradoxo.O apetite pelo contra-senso é o que existe.Em ti, eu falaria ao pé do ouvido todos estes segredos.Sussurraria todo o ceticismo sobre isso, ao redor disso, e no interior de.Para aproveitar da sua curva elíptica.Um cálculo improvável: Nossas metades unidas.

Essencialmente inteiros, completos para a minha disritmia.
Um erro. Amasso então, o papel.Volto a falar no pé do teu ouvido, exatamente por desistir nos nossos passos coordenados.

Na noitada, apenas por uma vez, mudarei meu sabor,
encantadora, verá estrelas na minha pele. Várias pontas cortantes, alguns pontos.Pedaços talhados e vermelho-sangue, minúsculos, a mercê das poesias tingidas que tatuarei na tua derme.Fincarei sinais cardeais e vinho. Leste, oeste e fim. Ou quase isso.Vou dar um basta.E calado, pontuará os meus defeitos.E vai me pedir pra te contar meus planos...

Tenho uma teoria!
Meu foco não te alcança, mais.
Descartarei tua forma na minha mente.
[Por outro ângulo]: Te vejo.Dessa vez, desprezível.
Isso é só uma sinopse.





[...]
Em seguida, degustarei um "vin de pays".
Ouço os sons da gaita, agora.
Passará então a língua sobre as minhas poesias. De fora
para dentro.


Ficarás em silêncio, mudo.
Desenharei palavras reais, com pena de ti.
Esculpidas com diamante, ônix e topázio.E dessa vez, vou
embora.





[...]




Sinto-me culpado, Juliana.Mas, não quero outras poetisas ou escultoras nuas.Seguro o acaso pelos cabelos.Olho pra dentro de ti. E previamente, segundos antes de ser executado.
Um beijo, Disparo-lhe.




[...]


Bem que me disseram que certas coisas são inevitáveis.

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