quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um metro e noventa e tanto.

Poucas são as pessoas que conseguem arrancar verdadeiras gargalhadas soluçáveis e dolorosas como ele faz.
Comigo.
Dos traumas de infância , de uma caloi ceci  rosa dele .
E eu, nela.
- Aê, virou homem!
Sempre foi. Se não por opção, o homem da minha vida. Ou um deles.
É quem está aqui desde que sou uma menina. É quem mais ri comigo do que chora. E que se Deus quiser, irá continuar.
Porque na casa que a gente fez não tem frustração, inveja, melancolia, baixo astral, olho grande.
E o máximo da nossa briga foi porque o Lula não era do movimento sem terra, e eu era arrogante demais, disse ele. E a gente ri e conta isso pra todo mundo.
Eu conheci os caras dele. Ele, os meus caras.
Alguns foram, os dele também.
Ele é meu cara.
Ele não chora, parece  forte.
Eu já choro, pouco, mas choro, e quando choro é de raiva.
Também pareço ser forte.
Se não somos almas gêmeas o que somos?
Mulher e Mulher, óbvio! 
Sem contrato, divórcio e brigas porque arranjamos alguém mais novo e com a bunda mais dura que a nossa.
E se tem alguém no mundo que eu gostaria de agradecer, todos os dias, por fazer parte da minha vida assim, esse alguém é ele.
E que é lindo, dentro, fora. Ao avesso.
É o que todo MUNDO deveria reservar pra falar no ouvido esquerdo dele.
Embora eu não fale.
Porque ele deva saber.
É esperto.
E Lula não era um sem terra.



Um comentário:

Anônimo disse...

...Pq a gente continua causando...Menos a Luíza,q está no Canadá!kkkkkkkkkkkk

Grato eternamente a ti e sua Mamy's.

Obs:Lula continua sendo um sem terra!Ele tem todo estereótipo, my gosh...pffffffffffffff

#teamocacetequerocantar#