segunda-feira, 1 de junho de 2009

Não esta.


Aquela mulher tinha mania de ficar fingida, pronta para atacar, escondida. E Maria, moça direita, medrosa, dentro do quarto, tolhida. Certa vez, olhou bem dentro dos olhos da Maria, e honesta dizia: “Vai ficar aí para sempre?” – Disse ela com a voz insolente, despida. Foi daí que Maria, vestiu cinta-liga, pagou aluguel e tratou a ferida. E descobriu a sorte. Outra pessoa nela. E assim permitia. Aquela mulher ficou. Amassou o passado nas mãos. E não sentiu mais falta de checar a caixa de correio. E falta não fazia.