domingo, 25 de janeiro de 2009

Meia-noite.

Imagem:greenLemonade

Era uma vez uma cidade entre o diafragma e meu estômago. No interior da virtude que ataca os órgãos e da experiência abstrata. Ele a tinha de cor. Em alguma rua, entre a musculatura e o espaço intersticial, flutuando pelas minhas artérias femorais ao passo que meu coração pára - batimento indelicado e caprichoso que assevera a tua constância por algumas horas a mais, por tempo indeterminado.
Algumas circunstâncias apoderam-se da nossa essência; como se existisse em nós, inesperadamente, vários olhos, muitos paladares, inúmeros corações.De um sabor extraordinário e azedo que compara finalmente , algumas peles, e regiões. Norte , Sul, Nordeste e Sudeste. Reflexo de mim, na minha falsa herança. Algo que não deveria tomar conta do meu peito, mas agora...

Um comentário:

Renan Moreira disse...

Mais um daqueles.
Dos lindos.
Dos mais bem escritos.
Palavras pra escutar, de algum canto do mundo que não ultrapassasse os limites territoriais dos teus lábios.
Amo ler-te!