sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pingente.


Presumo que muitos são inspirados por poesias. Assim, cromossomicamente falando.
E aparentam mais do que sentem. Assim, exagerados.
Perfeito pra mim!Até porque não tenho afeição pela sobriedade.
[Sem apologias ao álcool]
Eu gosto de gente de boa-fé. Pessoas de caráter leve.
Gente que não teme. Um beijo. Abraço. Um aperto de mão. Um amor.
Amo gente no papel de presente. De seda, ou não. Com laço.
Gente de cor. Preta. Branca. Verde e amarela.
Diferentes. Embebedo-me daquelas que escolhem as palavras.
A dedo. Sem medo. Perdidas...Na lua. No céu.
Gosto de gente livre. Com gosto. Desgosto.
Pessoas com sabor. De pêra. Uva. Maçã. Ou salada mista.
Corajosas ou frouxas. Que desatam... Os nós.
Da gravata. Da garganta.
Amo gente do frio. Na barriga. No inverno, no verão.
Gosto de gente. Poeta, entorpecente.
De prosa com o lírio. De versos. Metáforas.
Figuras. Do beijo. De língua.
Da minha linguagem anti-social.

Um comentário:

Renan Moreira disse...

Incrivelmente amável, se não conhecesse a pessoa por detrás das palavras. Descarto a incredulidade pelo ralo e deixo puro o teu amor por tudo.
Bebo dessas palavras mesmo sem ostentar sede.
Me dá prazer. Um leve sussuro no meu ouvido, que me guia quando escrevo. Inspiração absoluta.

Vida longa aos teus versos, Moça.
Vida linda pra você!