segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Traste


Perdoa-me
Por minha poesia manchada
Meus verbos estão de ressaca.
Nesta manhã.
Todos os adjetivos ...
Resvalaram das folhas de papel.
Sobrou ainda alguns riscos ao acaso.
Minhas garatujas.
Sem parágrafos ou vírgulas.
Na retaguarda do meu olhar.
O fluxo e refluxo das tuas sensações.
Minhas garatujas.
Rachadas e manchadas.
Sobrou das folhas de papel.
Tornando confuso o que sobrou de parco...
Nas minhas sensações arredias.
Recitar-te...
Que tens a mesma forma de uma guitarra.
Com coração dividido em meio tom.
Afinando a minha música vazia, em agudo.
Que mal soube tirar o som.

Um comentário:

Renan Moreira disse...

"Como se achar sem nunca se perder?"
Paulo Coelhístico? Quase. pfff

Eu já falei hoje que adoro te ler?
Você pinta emoções.
Eu adoro ler-te.

Me inspira..